AD (728x90)

Siga a APOF FM no Google +

Tecnologia do Blogger.

Seguidores

Quadro de medalhas 21/08

Audiência

Rio 2016 Clasificação Final

domingo, 21 de agosto de 2016

Duas toneladas de embutidos são apreendidas em Cunha, SP

Operação contra irregularidades foi nesta quinta e sexta (19) na cidade.
Um funcionário da fábrica foi detido e liberado após prestar depoimento.

Embutidos foram levados para aterro sanitário            (Foto: Divulgação/Defesa Agropecuária)
Embutidos foram levados para aterro sanitário (Foto: Divulgação/Defesa Agropecuária) Uma funcionário de uma fábrica foi detido e quase duas toneladas de produtos embutidos com irregularidades foram apreendidas nesta sexta-feira (19) em uma operação em Cunha (SP).
A apreensão foi feita durante a ação da Defesa Agropecuária do Estado de SP, que ocorreu nesta quinta (18) e sexta. Os fiscais foram até uma fábrica de conservas, onde constataram uma série de produtos sem registro ou com rótulo adulterado.
No total, foram apreendidos 1.930 quilos de embutidos, que foram descartados no aterro sanitário de Cachoeira Paulista. Além disso, o dono da fábrica foi multado em R$ 50 mil.
Ele não estava no local e um funcionário foi conduzido até a delegacia de Cunha, onde foi ouvido e liberado. O responsável não encontrado pela reportagem para comentar o assunto.
 G1 Vale do Paraíba e região

Vila Olímpica da Rio-2016 registra quatro furtos por dia nos alojamentos dos atletas

Em 18 dias, um total de 73 furtos foi registrado nos alojamentos de atletas na Vila Olímpica - o conjunto de prédios na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, que abriga os competidores de todas as delegações dos Jogos.
É uma média de quatro furtos por dia, de acordo com levantamento da Polícia do Rio baseado em registros de ocorrência da delegacia da região e em dados fornecidos pela administração da Vila.
Os dados obtidos pela Folha são correspondentes ao período entre 28 de julho (quatro dias após a abertura da Vila) e 14 de agosto.
Houve inclusive o caso de duas medalhas furtadas no sábado (13) e recuperadas em seguida pela equipe de segurança da Vila. As duas peças foram encontradas com um funcionário que prestava serviços por uma empresa terceirizada.
Em nota, o comitê Rio-2016 informou que se tratavam de medalhas comemorativas distribuídas a todos os integrantes das delegações que participaram da Olimpíada.
Os organizadores contabilizaram sete casos de furtos registrados na polícia e outros 63 "incidentes" dentro da Vila Olímpica - que podem incluir furtos não comunicados à polícia e também os casos de objetos perdidos e posteriormente localizados.
Questionado pela Folha, o comitê não esclareceu quais seriam os números de furtos e de objetos perdidos entre os casos classificados como "incidentes".
De acordo com a Polícia do Rio, entre os objetos desaparecidos dentro dos quartos de atletas estão celulares, perfumes, uniformes, barbeadores elétricos, dinheiro em espécie e cartões de crédito.
A segurança nas áreas comuns da Vila Olímpica está sob responsabilidade da Força Nacional. Já a área dos quartos é restrita aos hóspedes das delegações e profissionais contratados para prestar serviços de limpeza e arrumação, como no caso das camareiras, por exemplo.
Na sexta (12), cinco furtos foram registrados nos apartamentos da delegação da Nova Zelândia. O caso não foi registrado na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), mas apenas à administração da Vila Olímpica.
Após o episódio, os neozelandeses - que perderam dinheiro, celulares e uniformes - informaram que assumiriam a limpeza de seus quartos.
No domingo (14), um espanhol, um esloveno e um representante da delegação do Canadá também relataram furtos aos gestores da Vila Olímpica.
A Folha apurou que a tensão associada aos furtos chegou a tal ponto que um atleta búlgaro chegou a expulsar camareiras de seu quarto. Ele teria usado inclusive um cabo de vassoura para assustar as funcionárias.
Na tentativa de conter os furtos, a segurança interna da Vila determinou que os prestadores de serviço guardassem suas bolsas em um local específico, antes de iniciar o trabalho.
 MARCO ANTÔNIO MARTINS da folha
DO RIO

Anderson Silva ajudou Maicon Andrade a conquistar a medalha de bronze


Um brasileiro levou medalha na categoria acima de 80 kg no taekwondo. Algum desavisado pode perguntar se foi Anderson Silva o medalhado. Não, foi Maicon Andrade, 23 anos, quem levou o bronze na Arena Carioca 3, nos Jogos Olímpicos do Rio. Mas ele e seu técnico entendem que o ex-campeão do UFC de alguma maneira ajudou na conquista.

Anderson Silva, 41, uma das maiores estrelas de todos os tempos do MMA, teve sua base nas artes marciais no taekwondo, modalidade na qual não pratica mais há muitos anos (lutou dos sete aos 17). De 2013 até o ano passado passou a aventar a possibilidade de disputar os Jogos do Rio ao participar das seletivas brasileiras para uma vaga na categoria acima de 80 kg.
Anderson não participou e dificilmente teria condições técnicas para conseguir a vaga. Mas, segundo o estafe de Maicon, a ajuda veio de uma outra maneira: sua visibilidade fez com que a confederação escolhesse essa categoria como uma das que enviaria representantes nos Jogos. Como sede, o Brasil poderia indicar quatro lutadores para a disputa do taekwondo (dois no masculino e dois no feminino). A definição dos nomes cabia à CBTKD, que também é responsável por indicar as categorias desses atletas. A entidade optou pela que seria a de Anderson, mesmo depois de sua saída. Maicon acabou sendo vencedor da seletiva.

“Eu nunca acreditei que isso do Anderson fosse verdade, mas acabou ajudando. Porque abriu vaga pra essa categoria, e se não rolasse essa manifestação dele, talvez tivessem escolhido outra categoria e ele nem estivesse aqui”, falou Reginaldo dos Santos, um dos técnicos de Maicon.

O próprio Maicon diz acreditar que o rumor de Anderson disputar a seletiva ajudou, de alguma forma, que sua categoria acabasse sendo a escolhida. E diz que lutaria com ele na as eliminatórias pela vaga normalmente. O agora medalhista olímpico era o quarto do ranking nacional e acabou ficando com a vaga.

“O taekwondo é aberto para qualquer pessoa, pode estar no MMA, jiu-jitsu, para qualquer um. Se a pessoa se interessar, ela pode entrar. Quando ele disse que ia disputar a vaga, lógico, houve mais visibilidade na modalidade, todos viraram os olhos para nós. Mas ele seria só mais um adversário para mim, não interferiria meu trabalho. Eu entraria para ganhar, assim como acredito que ele também entraria. Uma luta entre eu e ele seria mais uma luta normal, eu estaria sempre em busca do meu resultado. E ele estaria atrás do dele”, falou.

Campanha e histórico

É a segunda vez que um atleta do taekwondo leva a bandeira brasileira ao pódio olímpico. A paranaense Natália Falavigna é a dona da primeira medalha do país, em Pequim-2008. Maicon não estava nos prognósticos de possíveis medalhistas. Ele não consta nem sequer no top 10 do ranking olímpico da Federação Internacional da modalidade.
"Por mais que eu tente te explicar, é uma sensação única. É um sonho. Não tem como explicar como é estar aqui. É um momento único. Por mais que fale palavras bonitas, não tem como descrever", disse Maicon.
Sua campanha para chegar ao pódio foi bastante sinuosa. Andrade estreou com vitória de virada sobre o americano Stephen Lambdin por 9 a 7 nas oitavas de final. Na sequência, nas quartas, perdeu para o nigerino Abdoulrazak Issoufou.
A partir de então, teve de torcer para o seu algoz: caso ele chegasse à final, Maicon voltaria na repescagem, primeiro passo para tentar o terceiro lugar. Issoufou surpreendeu, foi à decisão, e o brasileiro retornou ao tatame. Na primeira repescagem, Siqueira não teve dificuldades para bater o francês Bar Diaye por 5 a 2. Na decisão da medalha, saiu atrás, mas recuperou-se embalado pela torcida para escrever seu nome na história.

Daniel Brito e José Ricardo Leite
Do UOL, no Rio de Janeiro

Feature (Side)

© 2013 Ji News FM. All rights resevered. Designed by Templateism